Se havia uma certeza que tínhamos era sobre quem seriam os nossos padrinhos de casamento. Seriam a minha irmã e o meu cunhado. Porque ao longo da nossa relação eles foram das pessoas que estiveram mais presentes (em todos os momentos) e, sempre que necessário, nos apoiavam, nos ajudavam e nos davam suporte. Porque foi (e é) na casa deles onde “acampámos” (e ainda “acampamos”) todos os fins-de-semana, nos dias de semana, nas férias, no Carnaval, na Páscoa ou no Natal. Porque na casa deles fazem-nos sentir como se estivéssemos na nossa própria casa. Porque, sempre que viajámos, no regresso, éramos recebidos (na casa deles) sempre com a nossa comida preferida. Porque sempre nos incluíram nas suas vidas, nos momentos mais importantes e/ou especiais das suas vidas, desde as jantaradas com os amigos até à montagem da árvore de natal… Porque sabemos que estão sempre prontos, de portas abertas e de coração aberto para nos receberem e apoiarem.
Assim, convidamos a minha irmã e o meu cunhado para serem nossos padrinhos de casamento.Formalmente o convite foi feito no dia que marcou o meio, desde o dia do pedido de casamento até o dia do nosso casamento.
Nesse dia preparamos uma pequena surpresa para ambos. Comprámos uma caixa de chocolates, uma para cada um, para serem entregues nos seus trabalhos à mesma hora (às 10h da manhã). Juntamente com as caixas de chocolates enviamos um convite para ela, a dizer que gostaríamos muito que fosse nossa madrinha de casamento, e para ele, a dizer que gostaríamos muito que fosse nosso padrinho de casamento. No convite dizíamos também que, para confirmarem as suas respostas, teriam de comparecer num jantar (nesse mesmo dia à noite) num restaurante reservado previamente por nós.
Assim aconteceu. Eles compareceram, jantámos e brindámos!
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