- Há pessoas que não gostam de lhes façam brincadeiras e/ou partidas e, portanto, também não fazem brincadeiras e/ou pregam partidas às outras pessoas.
- Há pessoas que gostam de fazer brincadeiras e/ou pregar partidas e, portanto, também aceitam as brincadeiras e/ou partidas que as outras pessoas lhes fazem.
- Há pessoas que gostam de fazer brincadeiras e/ou partidas às outras pessoas mas, no entanto, não gostam que lhes façam brincadeiras e/ou preguem partidas.
- Há pessoas que gostam de fazer brincadeiras e/ou pregar partidas, que não aceitam muito bem as brincadeiras e/ou partidas vindas das outras pessoas mas que dizem aceitar muito bem e que, em resposta a uma brincadeira e/ou partida, agem como se o outro, naquele momento, fosse o “inimigo”. Respondem, portanto, a uma brincadeira e/ou partida com outra brincadeira e/ou partida sem “dó nem piedade”. Isto quer dizer que respondem num patamar muito acima do que tinha sido a brincadeira e/ou partida inicial.
Eu enquadro-me perfeitamente no número 2. Gosto de fazer brincadeiras e/ou partidas. Aceito, portanto, que me façam brincadeiras e/ou partidas. Quando respondo a uma brincadeira e/ou partida, respondo na mesma moeda, sem nunca ultrapassar o patamar da brincadeira e/ou partida inicial. Ele enquadra-se no número 4.
Ontem eu fiz uma brincadeira, que para mim está num patamar muito baixo, que se pudesse nivelar colocava no nível 1 (numa escala de 1 a 10). Ele respondeu à minha brincadeira com outra brincadeira, que para mim, está num patamar muito alto e que se eu pudesse nivelar colocava no nível 7 (numa escala de 1 a 10). Tive apenas de, às 22h, tomar banho novamente para lavar o meu longo cabelo e dormir com o cabelo molhado porque não tinha secador.
Depois de ter ficado chateada (talvez uma atitude também exagerada da minha parte), de ter dormido e acordado chateada, agora dá-me vontade para rir. Ao pensar naqueles minutos de brincadeira fico com um sorriso nos lábios (se não pensar que tive de lavar o cabelo novamente). Parecíamos dois adolescentes apaixonados. Ter esta sensação é boa, principalmente quando nos apercebemos que estamos a envelhecer (estou quase a fazer 29 anos e, portanto, quase a entrar nos 30 o que por si só, para mim, é assustador), quando nos damos conta que os primeiros cabelos brancos começaram a aparecer, que o nosso corpo já não é igual ao que era quando tínhamos 18 anos e que estamos a envelhecer aos poucos. Ter a sensação que os anos passam mas que a nossa jovialidade continua tal e qual como quando tínhamos 18 anos é reconfortante.
Mas, se me estiveres a ler, não te atrevas a tocar novamente no meu cabelo para responderes a uma brincadeira e/ou partida, caso contrário, os estofos do teu carro poderão ficar de outra cor! J
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